Mas é aquela coisa, às vezes somente um trailer ou uma crítica não são o suficiente, e de qualquera jeito, também seria muita ignorância só usar estes apontamentos como crítica final.
Vendo a obra de James Cameron, na tela grande é que poderia se ter uma ideia. Mas, tela grande devidamente apropriada para tanto. Em 3D-Imax. Aí sim. Muitos disseram não ter gostado do filme. Mas é claro que, quem cria expectativa sobre algo do estilo, vai se frustrar se não conferir a coisa como deveria ser realmente. E obviamente este filme tem que ser apreciado devidamente, em seus recursos técnicos. A história, tão malhada pela “crítica” é simples realmente. Porque muitos procuram reforçar a sua teoria em cima do roteiro. É a clássica história, entendida e apreciada pela humanidade. Não é um filme que se baseia em uma cultura local onde o filme foi produzido, como o cinema oriental que se baseia em cultura regional. Avatar segue uma história simples, porém de grande apelo e comoção, que sempre vai funcionar. E mais ainda, por que? Porque o filme é pra ser visto. É em 3D. Ninguém vai assistir um filme em 3d que tenha toda a sua ação focada em um roteiro “cabeça”. Imagine um filme de Bergman feito em 3d??? A tal “crítica” queria algo assim, só pode. Avatar é para se visto, ouvido, sentido. Uma experimentação para os sentidos!!!
O grande problema, agora, é que muitos filmes de séries – por exemplo – querem ser em 3D. Mas este é outro caso, de filmes que realmente querem surpreender com a tecnologia, que às vezes nem é a tal revolucionária, como o caso da picaretagem histórica que aconteceu com o filme Fúria de Titãs.
(continua....)
